20 de mar. de 2012

Lembranças


São 2:34h da manhã. Estou no quarto e escuto a chuva cair lá fora, aquela típica chuva de verão com raios, trovões, que causa alagamentos pela cidade e que, depois de 5 minutos, exala cheiro de terra molhada pelo ar. Forte e intensa. Adivinha o que essa chuva me fez lembrar? Você, claro. Aliás, tudo me lembra você, até mesmo uma chuva. Isso é sinal que eu estou mesmo na merda.
Lembra, meu amor - que por sinal já não posso mais te chamar de meu - que era assim que caracterizávamos o nosso sentimento? Forte e intenso? Ah, se tu soubesses como eu sinto falta dessa sua intensidade, de todo esse seu efeito sobre mim, do teu cheiro, da tua mão sobre a minha e do teu riso bobo quando eu derrubava ou tropeçava em algo... Mas pelo visto nosso amor foi como a chuva, não é mesmo? Tão forte, porém passageira.
Hoje você está com outra. Também, perfeito do jeito que você é, difícil estar só. Desculpe-me, eu sei que você não gostava quando eu te chamava de perfeito. Mas é que você é, pelo menos pra mime, pelo visto, eu não sou pra você. Uma pena. Nós formávamos um belo casal, convenhamos. Se a outra te faz mais feliz, vai lá, pode ficar com ela, mas se por um só segundo você sentir minha falta, me dê um sinal. Só isso que eu te peço, pois sei que teu orgulho não permitiria que viesse falar comigo. E enquanto você não me dá o sinal, eu vou ficar te esperando, pois, devo admitir, ainda tenho esperanças de te ter novamente. Sempre terei.

Autora - Nathália Caroline - Minha amiga
Correção e Revisão - Brenda Ferreira

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